domingo, 30 de agosto de 2009

Mousse de tang (morango vá!)


Pois! É verdade! Não é muito comum mas por vezes também se fazem doces por aqui.
Este é o máximo, ninguém imagina, ninguém adivinha, todos os gulosos gostam e tem aquele ar de que levamos horas na cozinha para fazer tal coisa.
Tchanam !O segredo vai ser revelado.
Bati 2 pacotes de natas ( se estiverem umas 12 horas no frigorifico atingem mais rapidamente o ponto), juntei 1 lata de leite condensado, peguei num pacote de tang (nunca experimentei com outras marcas) e desfiz num copo com leite (2dl), acrescentei ao preparado anterior.
Ficou no frigorifico de um dia para o outro pois estava cansada de tanto ser mexida.
Depois é só servir e maravilhar o pessoal.
Nota1 – podem usar o sabor de tang que preferirem, o de manga é espectacular, se puserem uma frutinha a decorar fica mais bonito e mais “real”
Nota2 – experimentem congelar, dá um geladinho muito suave e saboroso, principalmente se o regarem com xarope do mesmo sabor (uso o da royal)
É um 2 em 1, mas Shiuuuuuu, o segredo é para ficar entre nós, não contem a ninguém ok?

sábado, 29 de agosto de 2009

Salsichas frescas com repolho


Esta é uma das receitas que toda a gente faz e que toda a gente se queixa que dá mais trabalho do que vale. Ora aqui esta vossa amiga, adepta da cozinha saborosa mas rápida e de fácil concepção tinha que arranjar uma maneira de dar a volta ao original.
Fica igualmente saboroso e ainda podem repetir a dose dos vegetais sem terem que comer a carne. Só boas noticias como podem ver.
Habitualmente enrola-se pacientemente a salsicha numa folha de repolho, põe-se ao lume com muito cuidado e reza-se para que tudo corra bem até chegar à mesa.
Eu faço assim:
Pico uma cebola à qual junto azeite e faço um refogado leve, quando a cebola já está transparente junto bacon ou presunto cortado aos cubinhos e deixo estar até o bacon/presunto começar aos pulos, junto água suficiente para cozer a couve-lombarda e as salsichas.
Ok, a água já ferve, ponho primeiro o repolho cortado em juliana e por cima coloco as salsichas frescas. Deixo cozer durante mais ou menos 40 minutos ou até o repolho estar no ponto. Vejo se tem sal suficiente, sirvo e está feito!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Dica da semana – como escolher peixe




A qualidade do peixe reside na sua frescura, pelo que esta deve ser a primeira exigência do consumidor. Tendo em conta a rápida deterioração do pescado, mesmo quando asseguradas as melhores condições possíveis, é necessário observar atentamente o aspecto do peixe.

Odor - Quando é fresco o peixe cheira a maresia
Corpo - Deve ser firme e brilhante. Ao deteriorar-se, a carne fica flácida, pelo que pode testá-la pressionando-a com os dedos e, se estes não deixarem marca, significa que o peixe é fresco.
Olhos - Quando fresco, os olhos devem ser salientes, a córnea transparente e a pupila negra e brilhante. Se os olhos estiverem encovados, a córnea leitosa e a pupila cinzenta, indica que não estará em boas condições.
Pele - Deve ser brilhante e com as escamas bem agarradas. A cor da pele deve ser viva, homogénea e com alguns reflexos. O muco-camada gelatinosa que cobre a pele deve ser aquoso e transparente.
Membrana - Trata-se de uma pele interior que cobre a barriga do peixe e que deve aderir completamente à carne. Quando o peixe não está próprio para consumo, esta membrana separa-se da carne.
Guelras - Devem ser brilhantes, bastante vermelhas e sem muco. Com a perda da frescura, estas ficarão amarelas e ganham muco.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cachaço de black pig


Este era de porco preto, mas já fiz com porco de outras cores e ficou igualmente bem.
É preciso é ter paciência porque este prato dddddddddeeeeeeeeemmmmmmmmoooooooorrrrrrraaaaa um bocadito a preparar, mas acreditem no fim vale a pena o sacrifico.
O dito cachaço tinha cerca de 1,5 kg (menos que isso não vale a pena).
Esmaguei 6 alhos no almofariz com sal grosso, esfreguei esta massa por toda a superfície da carne, cortei uma folha de alumínio que desse para embrulhar tudo muito bem.
Na folha pus rodelas de limão e um ramo de alecrim, a carne por cima, coloquei mais algumas rodelas de limão e 1 ramo de alecrim no topo da carne, agasalhei bem o cachaço, embrulhando-o com todo o cuidado na folha de alumínio. Tabuleiro com ele.
Liguei o forno a 100 graus e deixei ficar assim a chicha na sauna durante 4 horas ( não, não me enganei, são mesmo 4 horas). Fui à minha vida.
Ao fim desse tempo desembrulhei a carne que estava cá com um cheirinho... cortei às fatias e voltei a pôr no forno desta vez a 220 graus, para lhes dar um ar mais bronzeado, que é como quem diz saudável, que isto de uma pessoa ser muito branca nunca é coisa boa, nem bonita de se ver, com a carne é igual. Claro que aproveitei todos os sucos que estravam na folha de alumínio, com os quais reguei a carne antes de ir para o forno outra vez, ficou a modos que maquilhada e linda, mesmo soberba diria eu.
Para acompanhar tal diva uma qualquer salada não servia, então cozi batatas de tamanho médio com a pele ( deixei arrefecer que aquilo queima) e cortei aos gomos.
Pus um tacho ao lume com azeite, 1 alho picado e alecrim, deixei aquecer, juntei as batatas, temperei-as com uma pitada de sal fino e salteei-as.
O resultado, só provado, visto não dá para perceber!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Pescadinhas de rabo na boca


Saí às 18.30h, fui às compras, vim das compras, arrumei as compras.
O relógio marcava 20.27h, não me apetecia fazer nada.
Eu ansiava pelo sofá, a malta ansiava pelo jantar, a minha mente gritava:
- Vai mas é trabalhar!
Suspirei, tem que ser, mas vou optar pelo mais rápido, quero-me despachar. Ser mãe, mulher e irmã tem destas coisas.
Tinha comprado uns verdinhos (agora chamam-lhes assim) bem frescos, temperei-os com sal, passei-os por farinha à qual tinha juntado uma pitada de pimenta branca e pu-los a fritar em óleo bem quente.
Entretanto fui pondo um tacho ao lume no qual coloquei água e sal, assim que ferveu acrescentei 1 colher de sopa de margarina e ervilhas, deixei ferver mais um pouco (7,8 minutos) juntei arroz, baixei o lume e deixei cozer até ficar malandrinho.
Resultado: pescadinhas de rabo na boca com arroz de ervilhas.
Para dar um toque de mestre espremi umas gotas de limão sobre o peixe já frito.
O jantar ficou pronto em 30 minutos e às 22.00h já estava a dar maçada ao tal sofá.

domingo, 23 de agosto de 2009

Diz que é uma espécie de jardineira!


Comprei um pedaço de carne para guisar, costumo fazer com esparguete, mas como tínhamos comido massa no dia anterior decidi fazer uma "espécie" de jardineira.
Na panela de pressão pus 2 tomates médios maduros sem pele nem sementes, 1 cebola cortada ás rodelas, 2 alhos picados, sal, azeite, um raminho de hortelã e a carne (o naco inteiro), cobri com água e deixei cozer durante 20 minutos depois do pipo começar a rodar.
Cortei cenouras ás rodelas, batatas aos cubos e como não tinha feijão verde decidi usar ervilhas.
Deixei tudo sossegado e pronto para mais tarde.
A 1 hora do jantar voltei outra vez à cozinha.
Tirei a carne da panela, cortei em cubos, voltei a pôr a panela ao lume e assim que começou a ferver juntei-lhe a carne, as batatas, cenouras e as ervilhas (usei congeladas), rectifiquei o sal e acrescentei um pouquinho de água, porque me parecia que a que lá estava não era suficiente.
Deixei cozer os legumes, tirei dois ou três pedaços de batata que desfiz grosseiramente com um garfo, juntei-as ao resto para engrossar o caldo e está o jantar feito.
Só vos digo ficou muito saborosa, mas na hora de lavar a loiça ainda me soube muito melhor.

sábado, 22 de agosto de 2009

Sopa de Coentros


Não, não é creme, não tem os coentros desfeitos, não fica verde. É mesmo sopa, a minha sopa de coentros.
Numa panela coloco uma cebola, umas quantas batatas, cenouras, azeite e sal.
Noutra panela ponho água a ferver à qual acrescento uma pitada de sal.
A primeira panela fica sossegada ao lume até cozer todos os ingredientes que vão ser triturados para fazer a base da sopa.
À segunda panela acrescento umas quantas tiras de esparguete partido em três, deixo cozer até ficar “al dente”
E os coentros? Não pensem que me esqueci. Não os pico, não quero os cales, limito-me a arrancar as folhas (sim, uma a uma) e depois de já ter suficientes, lavo-as bem com água fria.
Entretanto junto o esparguete já escorrido aos vegetais já triturados sem deixar arrefecer.
Como faço sopa para mais que um dia ponho os coentros assim, lavados e crus no fundo do recipiente onde a guardo (se tiver paciência para fazer sopa todos os dias pode pô-los no fundo da terrina ou até mesmo no prato), por cima despejo a base da sopa bem quente. Desta forma os coentros vão escaldar e largar todos os seus sucos e aromas para toda a mistura.
Mexo bem e delicio-me.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Dica da Semana - Coma Uvas


As uvas crescem em cacho, o cacho tem a forma do coração humano.
Cada uva assemelha-se a uma célula sanguínea.
Várias investigações científicas mostram que as uvas são um alimento profundamente vitalizador para o coração e sangue.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Salada Cigana


Não sei porque se chama assim, talvez tenha origem nos mercados francos em que os vendedores entre um – Comprem meninas comprem! E um – Não há nada mais barato! Iam cortando os legumes e despejando as latas de atum para o almoço.
Só sei que não há nada a fazer! Este é um daqueles pratos que por mais voltas que se lhe dê, nunca fica com bom aspecto.
Acrescentei azeitonas, mudei de loiça, pus salsa, tirei salsa, mas o resultado é sempre o mesmo: Feio, grosseiro, pouco aprazível, já o sabor...
Começo por cozer ovos e batatas pequenas (daquelas para os assados) com a pele.
Numa tigela ponho tomate e pepino cortado às rodelas fininhas, pimento e cebola às tiras.
Escorro 2 latas de atum e junto aos vegetais.
Quando as batatas já estão cozidas (cuidado para não cozerem de mais), tiro-lhes a pele, descasco os ovos, corto às rodelas e junto ao resto dos ingredientes.
Tempero tudo com sal , azeite e vinagre e voilá.

Prefiro comer esta salada fresca, por isso faço-a sempre com alguma antecedência e ponho no frigorifico até refrescar, mas neste caso só tempero na hora de servir, se temperar antes os vegetais ficam moles e com um sabor desagradável.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Carne de Porco à Alentejana (à minha moda claro)


Comprei 1 kg de rojões no talho dos Espanhóis, pus-a olhar e a pensar o que fazer com eles, comecei a limpá-los das gorduras e pareceu-me ouvi-los a pedir amêijoas. Cocei o queixo, fiz “hummm” e considerei fazer-lhes a vontade…

Assim ficas sem ter o que fazer para o jantar, tudo o resto está congelado, mas não há nada que um frango assado comprado aqui na vizinhança não resolva, ou uma pizza, talvez uns ovos mexidos, não ovos mexidos refilavam logo e em menos de nada andavam-me a atacar a cozinha outra vez, ai que trabalhos! Nem sequer tenho sopa…

Olha, quero lá saber, apetece-me e para amanhã já tenho ementa, hoje logo se vê!

Temperei a carne com: 3 colheres de sopa de massa de pimentão, (compro já feita), 3 dentes de alho picadinhos, 2 folhas de louro cortadas aos pedaços, sal (pouco porque a massa já tem sal), uma pitada de pimenta e vinho branco (assim a olho, ¼ de litro).

Envolvi bem a carne com o resto, tapei-a, deixei-a descansar e desejei-lhe boa noite.

No dia seguinte, quando voltei do trabalho e já a babar-me, pus 1 kg de amêijoas numa banhoca refrescante de água salgada para se livrarem da areia, sempre tão incómoda quando estamos na praia e que se enfia em todo o lado. Obviamente quero as minhas amêijoas bem dispostas, (quando as compro congeladas poupo-lhes o banho) deixei-as ficar a curtir durante umas 2 horas e ao fim desse tempo esfreguei-as muito bem debaixo de água corrente. (sabe sempre bem uma chuveirada depois de um banho de imersão).

Deitei 3 colheradas de sopa de banha(sim banha, também peco de vez em quando) numa frigideira e quando esta estava bem quente juntei-lhe a carne bem escorrida e deixei fritar, mexendo de vez em quando, até estar loura (não burra, só loura mesmo), juntei então a marinada e deixei ferver mais uns 3 ou 4 minutos por fim juntei as amêijoas, fui mexendo e quando estas já estavam abertas e a olhar pra mim, desliguei o lume.

À parte fritei batatinhas novas aos cubinhos, juntei-lhes a carne, salpiquei tudo com salsa picada e comemos que nos fartamos.

No fim ao olhar para as conchinhas das minhas amigas que tão bem me souberam, achei que para a próxima talvez as sirva também acompanhadas com uns gomos de limão para as perfumar antes de… enfim, vocês sabem!

domingo, 16 de agosto de 2009

Entrecosto assado no forno


Hoje resolvi presentear-vos com mais uma opção simples e muito saborosa. Como diria o meu «amigo» Anthony Bourdain*: -‘tastes and smells are my memories’. Por esta razão, resolvi falar-vos deste prato, que ao fim de algumas horas após o ter consumido, persiste em atormentar-me a alma com os seus sabores e cheiros ainda bem presentes na minha memória... e na cozinha também J
Então vamos lá: num almofariz colocam-se 6/7 dentes de alho, sal q.b. e um pouco de colorau. Esmaga-se tudo muito bem e por fim adiciona-se, ainda no almofariz, sumo de limão e mistura-se tudo.
Entretanto, coloco num tabuleiro em alumínio o respectivo entrecosto e barro-o com a base feita anteriormente.
Com o forno previamente aquecido, coloco o dito a 220º durante 50 minutos, pelo meio vou revolvendo e virando até ficar no ponto.
Como acompanhamento, podem fazer o que vos der na bolha, tal como uma salada, batata frita e como eu prefiro, um bom puré de batata. Desta vez acompanhei com salada e rebentos de soja.
Dirão vocês: - ‘humm, muito pouco saudável não achas Paulo?’, digo eu: -‘muito saboroso e de fácil concepção’ e por fim o «amigo» Bourdain diria: - ‘odeio coisas demasiado saudáveis, quais vegans qual quê, eu sou um autêntico carnívoro’.
Bom Apetite!

*Anthony Bourdain é Chef no Restaurante ‘Les Hales’ em Nova York e apresentador do programa televisivo ‘A Cooks Tour’.

sábado, 15 de agosto de 2009

Sopa de tomate


A mãe do Paulo deu-nos uvas.
Eu fui a correr fazer sopa de tomate.
O que tem a ver uma coisa com a outra? Adoro comer sopa de tomate e acompanhar com uvas.
Existem inúmeras receitas de sopa de tomate, a minha é feita assim:
Pico uma cebola à qual junto azeite e um pouquinho de sal. À parte tiro a pele a alguns tomates bem maduros e corto-os em pedacinhos pequeninos. Quando o refogado já está pronto junto-lhe os tomates e espero que se desfaçam até ficar com uma consistência de puré, se vejo que está muito grosso, junto um pouco de água, se tem ainda pedaços de tomate inteiro desfaço com a varinha mágica, espero ferver e ponho lá para dentro uns ovos para escalfarem.
Na hora de servir, torro fatias de pão que servem de cama e tempero com oregãos e magericão picado ( não foi o caso desta vez não tinha).
Era tal a gulodice que até queimei o céu da boca.
Para mim esta sopa serve de refeição completa.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Meia Desfeita


O fiel amigo, o das mil e uma receitas, o tal da Noruega, enfim o bacalhau, tem sempre boa saída, é uma forma de pôr esta gente a comer peixe e até nem fica caro se contarmos que um bacalhau dá para pelo menos 2 refeições para 4 pessoas, mas, convém ter qualidade caso contrário sabe a sabão.
Sempre que compro bacalhau, assim que chego a casa ponho-o a demolhar (processo chato que demora 24 a 48 horas dependendo da espessura) e depois congelo-o em duas porções diferentes, a primeira é a que tem as postas do lombo, altas e brancas como gostamos cá em casa. Estas postas habitualmente acabam cozidas ou assadas.
As restantes ( rabo, asas, etc.) aproveito para fazer uma qualquer receita em que se pretende o bacalhau desfiado. Foi este o caso.
Peguei nas postas menos nobres e sem descongelar pu-las a cozer num tacho onde já uns ovos nadavam alegremente. Ao fim de 10 minutos estava cozido.
Abri 2 frascos de grão de bico e sem escorrer pu-los num tacho para ferverem um bocadinho (tenho a mania que são muito duros se os tirar directamente do frasco para o prato).
Entretanto, tento desfiar o bacalhau, enquanto me queimo e desfio também um grande número de asneiras, raios e coriscos e penso sempre:
- Mas porque é que não congelo esta porcaria já desfiada?
Após o suplício, descasco os ovos e corto-os às rodelas ou pico-os (depende da telha), junto o bacalhau, cebola e alho picados finamente e o grão já escorrido.
Tempero com azeite e vinagre, acrescento uma pitado de colorau e sal se necessário. Misturo tudo bem misturadinho e no fim acrescento salsa picada o que faz com que o bacalhau fique mais saboroso e apelativo.
Apesar de ser um prato pesado cá em casa desaparece num abrir e fechar de olhos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Dica da semana


Para evitar a ressaca: Ferver 2 colheres de sopa de salsa em ½ litro de água durante 7 minutos. Dado que o fígado também se ressente quando se bebeu em excesso, é aconselhável comer no dia seguinte uma salada com muito pepino que ajudará o fígado a desintoxicar-se.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Gaspacho


Em menos de nada estou cheio de fome! Estamos em crise mas não é preciso andar a pão e água! Não gosto de sopa fria! Como 2 ou 3 colheres e já não consigo comer mais! Bieccc!...
Estas e outras são as desculpas que eu tenho que enfrentar de cada vez que digo que vou fazer um gaspacho, e eu que adoro… é de tal maneira que decidi fazer sempre que me apetece, mas obviamente que o faço só para mim.
Lamúrias à parte, o meu gaspacho é feito assim: começo por esmagar 1 dente de alho com sal depois junto pão duro (2 fatias) partido em pedaços pequenos, procuro um tomate bem maduro ao qual tiro a pele e a maior parte das sementes e junto-o ao pão, aperto, desfaço bem até fazer uma papa ( sim, tem um ar nojento, foi o Francisco Galão que me ensinou a fazer assim e no fim faz toda a diferença, obrigada amigo). Pico em pedacinhos pequenos, pepino, pimento, tomate e cebola, a quantidade de cada depende do gosto de cada um, finalmente junto azeite e vinagre, água bem fresca e mexo bem até os ingredientes se misturarem.
Acompanho com fatias de presunto ou azeitonas, mas sempre que posso uso a variação do Chico que é juntar pequenos pedaços de ameixas no gaspacho. Acreditem vale a pena.
Ao fim de 2 horas temos fome, mas diz que é saudável comer muitas vezes ao dia.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Bôla de Redon


Presumo que seja assim em todo o lado, mas cá em casa é mesmo um castigo, ninguém pega nos Redon (restos de ontem, para os leigos) e como não chegam para todos lá vamos cozinhando mais e consequentemente acumulando mais.
Hoje ao abrir os frigorifico deparei-me com: restos de carne assada, restos de frango assado, restos de bacalhau com grão e 3 salsichas que olhavam tristemente para mim do fundo da sua lata.
Espera aí que eu já te digo! Lavo a cara a isto e a malta nem sabe o que está a comer, que isto de deitar comida fora não é grandeza.
Pus o bacalhau de lado, logo vejo que volta lhe vou dar e virei-me para as carnes.
Cortei a carne assada em pedacinhos pequenos, desfiei o frango, cortei as salsichas às rodelas, acrescentei salsa picada e 1 lata de milho para dar cor e disfarçar, e agora? Uma salada? Arroz ? lembrei-me da Bôla e como tinha tempo resolvi fazê-la, assim à minha maneira, vá.
Bati 6 ovos com 3 chávenas de farinha e 2 colheres de chá de fermento em pó, quando aquilo já estava tipo massa consistente e não se conseguia misturar, acrescentei aos poucos 1 chávena de leite e 1/3 da mesma chávena de óleo. Por fim juntei as carnes, não pus sal porque as carnes já estavam temperadas.
Para terminar deita-se o preparado num tabuleiro untado com margarina e polvilhado com farinha, eu limitei-me a por papel vegetal na tabuleiro e untá-lo com margarina, dá menos trabalho e no fim é mais fácil lavar o tabuleiro.
Vai ao forno pré-aquecido a 220 graus durante cerca de meia hora.
Para ver se a bôla estava cozida usei o velho truque do palito, quando saiu seco, retirei do forno.
Deixei arrefecer, desenformei e servi com salada de alface e cenoura ralada.
Adeus restos e ainda lamberam os dedos (o bacalhau acabou por ir parar ao lixo... paciência, não se pode salvar tudo).

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

DICAS



Hoje damos inicio a uma nova secção neste blog, que se pretende que seja semanal, intitulada de Dicas que mais não são do que pequenos truques.
Sabiam que... para eliminar o cheiro intenso do alho quando se acaba de utilizar, basta passar com os dedos repetidamente na lâmina da faca com que cortámos o alho sobre água corrente. Pois é, muito simples não acham?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pimentos recheados e torricados







Habitualmente aproveito os dias de folga para fazer os comeres que demoram um pouco mais de tempo do que estou disposta a dar nos dias em que trabalho. Hoje foi um desses dias, decidi fazer pimentos recheados e torricados para acompanhar.
Comecei por cozer uma pá de porco que foi a carne que usei para rechear os pimentos, mas podem optar pelo que mais vos agradar. Continuando, depois de cozida a pá cortei-a em pedaços mais pequenos e piquei-a na 1,2,3 (cuidado para não picar demais, não queremos papas de carne) e pus de lado.
Num tacho pus duas cebolas médias e dois alhos tudo picado finamente, sal, pimenta (pouca) azeite e levei ao lume até fazer um refogado ligeiro, quando a cebola estava transparente juntei a carne, salsa picada( mais ou menos uma colher de sopa), uma lata pequena de rebentos de soja outra lata de cogumelos laminados, uma colher de sopa de polpa de tomate e 1 dl de vinho branco, misturei bem todos os ingredientes e deixei ficar em lume brando até o vinho evaporar .
Entretanto lavei os pimentos, tirei-lhes as sementes e como eram grandes parti-os ao meio no sentido vertical, mas de forma a que pudessem servir de recipiente, coloquei-os num tabuleiro com a parte aberta virada para cima, temperei-os com sal e levei-os ao forno a 200 graus durante 30 minutos.
Após esse tempo retirei os pimentos já meios assados do forno e recheei-os com a carne. Coloquei por cima de cada um deles uma dose generosa de queijo ralado e voltei a pô-los no forno até o queijo gratinar.
Para acompanhar fiz os Torricados, que são uma espécie de pão de alho caseiro.
A receita original é feita com um fogareiro de carvão, tá bem abelha, estou de folga mas não sou parva, usei o grelhador eléctrico.
A meu ver o melhor pão para fazer os torricados são as bolas de pão caseiro, mas também já fiz com chapatas e o resultado é satisfatório.
Começa-se por cortar o pão ao meio e no lado do miolo fazem-se uns pequenos cortes de maneira a ficar com quadrados pequenos (cuidado para não chegar à côdea), pincela-se a côdea com azeite e vai a torrar com esta parte virada para baixo, quando já está torrado vira-se cada fatia e torra-se do lado oposto. Depois de ter os dois lados torrados esfregue o pão com um dente de alho, com maior incidência no lado do miolo, pincele este mesmo lado com azeite e salpique com uma pitada de sal, depois é só levar ao grelhador com esta parte virada para baixo e até ouvir os torricados “chiar” ( 30 segundos se tanto).
Pode voltar a esfregar o dente de alho nos torricados ou servi-los assim mesmo, são uma delicia.

domingo, 2 de agosto de 2009

Alheira de Mirandela com Couve-flor


Sempre que me desloco ao norte do país aproveito para degustar a única e original Alheira de Mirandela.
Não era hábito comer, no entanto, numas compras do dia-a-dia descobri quem as vendesse bem perto de casa e resolvi experimentar.
Como nunca tinha confeccionado tal coisa, perguntei, pesquisei e… muitas receitas surgiram, entre elas, uma em que se colocava a alheira no forno envolta em papel de alumínio. No entanto, achando que ficaria muito oleosa decidi fazer da seguinte forma: coloquei a Alheira numa grelha que por sua vez estava sob um recipiente metálico, para não verter gordura para o forno. Com um garfo piquei-a várias vezes para que não rebentasse.
Coloquei no forno previamente aquecido (10 minutos), a uma temperatura de 220º durante 20 minutos. Enquanto este processo se desenrolava, lavei muito bem a Couve-flor e levei ao lume em água e uma pitada de sal e ainda tive tempo para confeccionar uma salada (opcional).
A couve-flor deve ser temperada com azeite e vinagre a gosto, eu particularmente não o faço.
Ao fim de 30 minutos estava a saboreá-la deleitado e dei por mim a vociferar: ‘Isto está bom…CARAGO!!! ‘

sábado, 1 de agosto de 2009

Filetes no Microondas



Esta é uma das receitas mais rápidas que sei fazer, não demora mais de 20 minutos a preparar, é simples, deliciosa, excelente para os dias em que não apetece mexer uma palha e sai sempre bem.
Como comprei filetes congelados, comecei por aí, deixei-os no frigorífico durante umas boas 3 a 4 horas até descongelarem.
Podem fazer esta receita com os filetes do peixe que tiverem à mão, eu fiz de Merluza que é como quem diz Pescada, mas assim sempre fica mais fino, e da marca Dia que a malta está em crise.
Adiante.
No almofariz esmaguei 2 dentes de alho com sal, pimenta, poejos (podem usar coentros, orégãos ou outra erva da vossa preferência) e no fim acrescentei sumo de 1 limão e o equivalente a 1 colher e meia de sopa de margarina para culinária, eu uso alpro soya que é de soja, mas dá com uma qualquer desde que seja vegetal.
A margarina e o sumo de limão custam a misturar como o raio e aquilo nunca fica totalmente bem, mas não se preocupem com isso que é o que eu faço.
Depois dos filetes estarem descongelados, barro-os com este preparado, dobro-os ao meio e volto a barrar por cima.
Disponho-os num recipiente que possa ir ao microondas, tapo com película aderente( para manter a humidade) na qual faço uns furinhos ( não queremos aquilo com ar de sopa), e aí vão eles, potência máxima durante 12 minutos (depende do aparelho, no meu é assim).
Acompanhei com ovo e feijão verde cozido só em água e sal, o qual depois de escorrido foi temperado com o molho dos filetes.
Experimentem e depois digam qualquer coisa.
Uma embalagem de filetes que tem á volta de 700g deu para 3 adultos esfomeados, penso que deveria dar para 4 educados.